Desventura
de BILU
Ao
retornar ao lar após um curso de inverno, deparei-me com a nova aquisição
de meu filho: um filhote de ‘cachorro’. Bilu - nome escolhido por seu dono,
conquistou toda a família na minha ausência. Não tive força para despachá-lo
como fazia com todos os cães que meu filho encomendava aos amiguinhos e
que dizia-me ter ‘achado abandonado na rua’.
de meu filho: um filhote de ‘cachorro’. Bilu - nome escolhido por seu dono,
conquistou toda a família na minha ausência. Não tive força para despachá-lo
como fazia com todos os cães que meu filho encomendava aos amiguinhos e
que dizia-me ter ‘achado abandonado na rua’.
Bilu era
formidável em vários aspectos. Era dócil, ágil e muito perspicaz. Substituiu
com maestria a campainha de minha casa (que até hoje não consertei!), com latidos
diferenciados para conhecidos e estranhos. Só perdia sua docilidade em duas situações:
com maestria a campainha de minha casa (que até hoje não consertei!), com latidos
diferenciados para conhecidos e estranhos. Só perdia sua docilidade em duas situações:
- quando alguém
pretendia entrar em minha casa e demonstrava medo dele;
- quando tentávamos tirá-lo na marra debaixo do sofá, aonde
se escondia quando
queríamos que ele voltasse para o quintal.
queríamos que ele voltasse para o quintal.
Exigia
pontualidade no horário de suas refeições; quando esquecíamos, ele arrastava
seu prato esmaltado aqui e acolá, fazendo uma barulhada danada ! Quando o
chamávamos para passear era só colocar a coleira próxima à sua cabeça que ele mesmo
dava um jeito de entrar nela. De vez em quando Bilu conseguia fugir de casa, saía em
disparada pela rua e ninguém o alcançava... Só voltava cerca de meia hora depois.
seu prato esmaltado aqui e acolá, fazendo uma barulhada danada ! Quando o
chamávamos para passear era só colocar a coleira próxima à sua cabeça que ele mesmo
dava um jeito de entrar nela. De vez em quando Bilu conseguia fugir de casa, saía em
disparada pela rua e ninguém o alcançava... Só voltava cerca de meia hora depois.
Dentre suas
proezas, Bilu destacava-se por seu hábito de andar no telhado da casa.
De início os vizinhos, preocupados, me avisavam que o cachorro estava em cima da casa,
depois se acostumaram com o fato. Ele ficava majestosamente postado na cumeeira,
observando o movimento ao redor.
De início os vizinhos, preocupados, me avisavam que o cachorro estava em cima da casa,
depois se acostumaram com o fato. Ele ficava majestosamente postado na cumeeira,
observando o movimento ao redor.
Certo dia,
descobri que Bilu desfrutava de refeições diárias extras ( ração de primeira,
por sinal ! ) colocadas por seus “donos virtuais” em cima do telhado... Bilu, em sua
rotineira perambulação pelo telhado havia sido adotado como ‘animal de estimação virtual’
por um casal de vizinhos de fundo. Eles adoravam ‘conversar’ com Bilu e me relataram que
Bilu era o “cão virtual” deles. Acredito que, assim como minha família, esse casal também
sinta saudades dele.
por sinal ! ) colocadas por seus “donos virtuais” em cima do telhado... Bilu, em sua
rotineira perambulação pelo telhado havia sido adotado como ‘animal de estimação virtual’
por um casal de vizinhos de fundo. Eles adoravam ‘conversar’ com Bilu e me relataram que
Bilu era o “cão virtual” deles. Acredito que, assim como minha família, esse casal também
sinta saudades dele.
Bilu já estava
com cerca de 5 anos quando meu filho comprou um filhote de ‘cão’, que
minha memória recusa-se a lembrar o nome. Este filhote tirou sossego de Bilu, que
passou a dormir no telhado para livrar-se dele. Lamentavelmente em uma madrugada
Bilu caiu do telhado. Apesar de atendimento veterinário ele não resistiu e sucumbiu três
dias após o tombo.
Creio que Bilu foi o mais amado, por todos os familiares, dentre os animais de
estimação que tivemos em casa. Por lá já passaram pintinhos, passarinhos,
tartaruguinhas, peixinhos, porquinhos-da-índia, hamsters, codornas, maritaca...
minha memória recusa-se a lembrar o nome. Este filhote tirou sossego de Bilu, que
passou a dormir no telhado para livrar-se dele. Lamentavelmente em uma madrugada
Bilu caiu do telhado. Apesar de atendimento veterinário ele não resistiu e sucumbiu três
dias após o tombo.
Creio que Bilu foi o mais amado, por todos os familiares, dentre os animais de
estimação que tivemos em casa. Por lá já passaram pintinhos, passarinhos,
tartaruguinhas, peixinhos, porquinhos-da-índia, hamsters, codornas, maritaca...
Atualmente
contamos com a companhia de Átila, “O Verdadeiro Cão”, que chupa uva
na parreira, colhe e come goiaba, toma água de coco com canudinho... Mas, esta é outra
história... !!!
na parreira, colhe e come goiaba, toma água de coco com canudinho... Mas, esta é outra
história... !!!
Fátima Alves.
Lavras, 28 de abril de
2012.
Adorei Fafá, adoro seu jeito de escrever! Gostaria de ter conhecido o Bilu, mas fico feliz de conhecer Árila, "O Verdadeiro Cão"! Beijos!
ResponderExcluirObrigada Bella ! bjs
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